A prisão ocorreu no Distrito Federal e gerou conflito entre a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). O advogado alega ter sido vítima de abuso de autoridade por parte de agentes e delegados. Enquanto isso, os agentes garantem que o defensor praticou desacato.

    Uma manifestação feita por integrantes da OAB está prevista para ocorrer em frente à unidade policial na sexta-feira (02/10).

    Entenda o caso

     

    O caso ocorreu na última quinta-feira. O defensor estava acompanhando o cliente quando um agente de polícia entrou na sala do delegado. Segundo a versão dos policiais, o defensor apontou o dedo em riste e afirmou que tinha desentendimentos anteriores com o servidor.

    De acordo com eles, o delegado pediu para que o agente se retirasse da sala em uma tentativa de acalmar os ânimos no local. Porém, não foi suficiente. O advogado teria passado a ofender os presentes, praticando desacato. Policiais lotados na delegacia ouviram a confusão, foram até o local e receberam ordem para conter o profissional.

    Os agentes ainda disseram que o advogado estava muito alterado, chegando ao ponto de ameaçar os servidores. Eles ainda apontam que foi necessário fazer “uso moderado da força” para controlar o profissional.

    Com isso, o delegado chamou um representante da OAB, que foi ao local. Ao ser informado de seus direitos, o homem teria começado a gargalhar.

    Já de acordo com a versão do advogado, ele teria sido chamado de “advogadozinho de bandido” pelo agente de polícia, além de ser algemado e preso “sem motivo aparente”.

    Uma testemunha ouvida na delegacia presenciou os fatos e detalhou que a discussão teve início com o advogado bastante exaltado. Segundo o depoimento, o defensor não falava alto, “gritava”. Prosseguiu informado que o homem disse que “aquele era o seu tom de voz , iria continuar e poderia ser preso”.

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